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Está aberta a temporada de caça. Todo ano
é assim que me sinto quando chegam as férias escolares. Vulnerável, exposta a
qualquer tipo de ataque vindo de alguma criança desgovernada. E nem preciso de muito, já que aqui mesmo, na
minha residência, são quatro possibilidades de atentado. Meus filhos nesta
época do ano ficam tão diferentes que parecem “talibãs” em ação. Até os
amiguinhos que frequentam a minha casa o ano inteiro ficam irreconhecíveis
entre os meses de dezembro e janeiro. Selvagem!!!
E as outras mães? Gente, não são mais
mulheres comuns. Não! São seres apavorados diante do excesso de tempo livre
conferido aos filhos. De dar dó. Principalmente as que possuem horário rígido de trabalho. Um desespero total é o que vejo para onde quer que eu olhe. Um
pânico diante da matriz filhos x férias x trabalho x culpa.
- Menina,
o que vai fazer com eles nas férias?, é perguntinha recorrente. E dá
impressão de estarmos tratando de coisas e não de crianças. Muito estranho! E
haja colônia de férias para dar conta. Hotel Fazenda. Ando, inclusive, pensando em investir
neste ramo de atividade. Já pensei até
no formato: “Oferecemos um serviço do tipo “all-all-all”. Pegamos seu filho no dia 1º. de dezembro e devolvemos no reinicio das aulas, em fevereiro.” Internato de férias é a ideia. Vou ficar rica .... acho. Já dizia alguém por aí que é na crise que se cresce, certo?
Bom, mas enfim, devaneios ao vento e enquanto não monto o “Acampamento de Mamita”, me despeço temporariamente das coleguinhas, porque a selva me impede de respirar e pensar ao mesmo tempo.
Bom, mas enfim, devaneios ao vento e enquanto não monto o “Acampamento de Mamita”, me despeço temporariamente das coleguinhas, porque a selva me impede de respirar e pensar ao mesmo tempo.
Até a volta e fiquem firmes: Deus ajuda quem cedo madruga !!!
Paula Santana