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E
um dia a marginalidade invade a casa. O filho cresceu e com a maturidade, o
aterrorizante. A mãe não reconhece mais o ser a quem deu à luz. Dá-se conta que
amamentou e trocou as fraldas de um estranho. Bem triste. Os pensamentos
torturantes não saem da cabeça: “Onde foi
que eu errei?”. Clássico. A culpa é inerente às mães e, quando as drogas
vêm de assalto, é impossível não alimentar ainda mais o sentimento. Não há quem
sobre inteiro numa família vitimada pelos cracks e cocaínas da vida. Os cortes
são profundos, as cicatrizes estão sempre na iminência de sangrar novamente.
Principalmente, se o vício andar de mãos dadas com a criminalidade.
“Meu filho esta traficando.” Foi o
desabafo de uma amiga. Chorando como uma criança, confidenciou a vergonha que
sentia lá no fundo da alma. Seu corpo já não tinha mais forças. O espírito
perdeu os sonhos, os desejos, perdeu tudo. Inclusive a raiva, a ira e a inveja.
Um cenário deprimente. O desespero era tanto que chegou a dizer que preferia
ver o menino morto.
“A morte é uma fatalidade, a bandidagem, uma escolha.”
Engraçado o Ser Humano. Tem coisas que acreditamos nunca acontecer conosco. Aids, câncer, drogas, a morte. É sempre com o vizinho que admitimos o “anormal”.
Minha amiga nasceu em lar humilde, mas sempre trabalhou duro. Fez-se gente na vida, conseguiu melhorar financeiramente e tudo o que pôde, deu aos filhos. Um especialista de que agora não me recordo o nome, disse outro dia em algum programa de TV que o problema dos “jovens delinquentes” é causado pelo excesso de amor dos pais. Segundo o “Doutor”, crianças precisam crescer com certa dose de decepção e frustração. Devem ser educados para viver com pouco. Um presente de Natal apenas, por exemplo. Mesada nunca, pois dinheiro não cai do céu, não dá em árvore. É imprescindível que o filho realize uma tarefa para ganhar remuneração. É importantíssimo delegar metas, cobrar responsabilidade. Evitar o boletim como moeda de troca. Esporte também. Estudar e se exercitar devem ser hábitos estimulados desde cedo. É preciso que os pais enxerguem seus filhos. Com qualidades e defeitos. Principalmente os defeitos e é obrigação do pai e da mãe reprimir e repreender comportamentos como egoísmo, oportunismo, vaidades, preconceitos e afins. Confesso que acho bastante difícil encontrar o tom. Formar pessoas é tarefa árdua. Não há uma receita. Mas ficam aí as dicas do “Estudioso”.
“A morte é uma fatalidade, a bandidagem, uma escolha.”
Engraçado o Ser Humano. Tem coisas que acreditamos nunca acontecer conosco. Aids, câncer, drogas, a morte. É sempre com o vizinho que admitimos o “anormal”.
Minha amiga nasceu em lar humilde, mas sempre trabalhou duro. Fez-se gente na vida, conseguiu melhorar financeiramente e tudo o que pôde, deu aos filhos. Um especialista de que agora não me recordo o nome, disse outro dia em algum programa de TV que o problema dos “jovens delinquentes” é causado pelo excesso de amor dos pais. Segundo o “Doutor”, crianças precisam crescer com certa dose de decepção e frustração. Devem ser educados para viver com pouco. Um presente de Natal apenas, por exemplo. Mesada nunca, pois dinheiro não cai do céu, não dá em árvore. É imprescindível que o filho realize uma tarefa para ganhar remuneração. É importantíssimo delegar metas, cobrar responsabilidade. Evitar o boletim como moeda de troca. Esporte também. Estudar e se exercitar devem ser hábitos estimulados desde cedo. É preciso que os pais enxerguem seus filhos. Com qualidades e defeitos. Principalmente os defeitos e é obrigação do pai e da mãe reprimir e repreender comportamentos como egoísmo, oportunismo, vaidades, preconceitos e afins. Confesso que acho bastante difícil encontrar o tom. Formar pessoas é tarefa árdua. Não há uma receita. Mas ficam aí as dicas do “Estudioso”.
Acredito que minha amiga desconsiderou um detalhe fundamental, capaz de levar por água abaixo todo um trabalho dedicado uma vida inteira: A índole do rapaz. E como controlar, prever? Como resolver? Já existe remédio, tratamento para caráter duvidoso? Pau que nasce torto, se endireita? Educar não é ciência exata. Infelizmente, não me canso de repetir. A conclusão disso tudo? Não sei, mas talvez o exercício do autoperdão já seja um bom começo.
Até
a próxima!